Às vezes é preciso levar uma tareia. Uns socos na cara, na boca e nos olhos. Uns pontapés nas costas e na barriga. Sentir o sabor do nosso sangue na boca. Para percebermos o que é nosso e o que é apenas ilusão. Faz-nos sentir vivos. Reduzidos ao essencial, despidos de manias, provamos o que somos, purifica-nos.
No fim, as dores e as costelas partidas, vai-nos lembrar da nossa luta diária. Saberemos quem somos e o que queremos.
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