Primeiro foi o Pai Natal surfista da Worten. Tudo bem, apesar de ser inverno e o senhor estar vestido à verão. Surf está na moda e o Pai Natal também. Compreendo.
Mas outro dia, à porta de um centro comercial vi o Pai Natal e fiquei triste ao pensar a que ponto estamos a chegar.
Penso que todos nós tenhamos a imagem de um Pai Natal, estilo avozinho, simpático, vasta barba branca, gordinho, sorridente.
O senhor que vi à porta poderia muito bem ser confundido com um arrumador de carros, magro, as roupas a descair, barba descaradamente falsa e meio comida, cigarro a aparecer pelo lado, cara magra e mal encarado, em conversa brejeira com um vendedor de rua.
Uma época que há muito vem sido transformada em puro e desenfreado consumismo, agora ainda temos de aturar isto?
Já só falta usar ratazanas albinas na páscoa a fazerem de coelhos.
Já nem no pai natal acredito.
É a crise... até o Pai Natal sente...
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