sexta-feira, 18 de novembro de 2011

fui, por aí.

Finalmente, achei-me capaz de publicar algo sobre a minha viagem, posso dizer que este ano (que ainda não acabou) está a ser cheio de emoções bem fortes, em extremos completamente opostos.

Uma vez alguém bem mais sábio que eu disse-me que o primeiro passo é sempre o mais difícil. Eu consigo facilmente compreender isso se me imaginar prestes a atirar-me de cabeça para fazer bungee jumping.
Essa mesma pessoa disse-me também que quando em dúvida, deveria pensar que a vida são vários caminhos que nós percorremos. E só os conhece, quem os percorre. Não vale a pensa pensar muito sobre o que poderá ser ou acontecer, porque o mais provável é passarmos uma vida em dúvida e por fim apercebermos-nos que a desperdiçamos. Esquecer o que nos dizem e a sociedade acha que deve ser.
Tendo isto em conta, hà cerca de 5 meses atrás, comprei um passe interrail para viajar sozinho pela europa.
Uma viagem de (auto) conhecimento e busca, por mim e por outras mentalidades e formas de estar. Uma viagem que poucos a compreenderam e até a mim me colocou em dúvida. Muitas vezes o meu cérebro tentou-me sabotar os planos com pensamentos negativos que não iria conseguir, apesar de bem no fundo, saber que de algum modo as coisas se iriam encaixar e fazer sentido.

Durante sensivelmente 1 mês tive a oportunidade de experinciar um estilo de vida desejado por muitos, de mochila às costas, sem destino, sem amarras, simplesmente livre. Adorei alimentar o corpo com delícias gastronómicas locais, assim como alimentar a alma e o espirito com desafios e as várias maravilhas da vida.
Quem é que não gosta de saborear o prazer das amizades, sejam elas novas, antigas, inesperadas, repentinas, temporárias, de partilhar experiências, reflectir sobre a vida, romper barreiras e saltar obstáculos com uma paixão que há muita não era encontrada.... Senti-me perdido, inseguro, sozinho, triste, cansado, derrotado, angustiado e pela primeira vez na vida, apesar de tudo, não desejei estar em qualquer outro lugar. Senti-me vivo e feliz, da forma mais pura e ortodoxa.
Hoje, sinto que tenho de ser mais tolerante e generoso a tudo que me rodeia, que tenho de prestar mais atenção aos aspectos agradáveis da vida em vez de me preocupar com pequenos, irritantes e fúteis detalhes.

Resumindo, quando cheguei a casa, desfiz a mochila e a primeira recordação que retirei e guardo com carinho é: olhar regularmente para o lado bom da vida...


o lado simples.

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