O bom de ter a noção que não se tem nada é não ter medo de perder. Não tenho medo de amar, não tenho medo de não chegar, nem de não te dar tudo o que precisas. Não tenho medo de levar uma sova. Não tenho medo da chuva, não tenho medo da vida, nem de me apaixonar. Muito menos de ser feliz. Não tenho medo de não ter uma mão que me dê palmadinhas nas costas, nem um abraço quentinho, que me faça sentir que a vida é eterna.
Não é... a vida flui, corre e quando damos por ela passou. Janelas fecham-se, abrem-se porta. Ciclos. Simples olhares.
Não tenho medo das "coisas que são boas demais para ser verdade". Não tenho medo que as coisas se evaporem, adormeçam num sono profundo e eterno.
As pessoas temem não perceber as coisas, não compreendem a fluidez da vida e correm, para longe. Fogem. Porque se forem mais rápidas, nunca perdem. Não percebem que só parados é que realmente compreendemos as coisas importantes. Tornam-se no oposto do que desejam, a pensar que vão sobreviver. Tornam-se no seu próprio medo.
Na tristeza também se voa... o prazer das alturas às vezes engana e escondem-se lágrimas na beleza de um sorriso.
Não tenho medo de dar o que de melhor tenho, por não ter medo que um dia se esgote.
jack johnson - never know
Sendo assim... nada quero também! **
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