sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Viagem interior



Ia escrever a minha interpretação desta música, mas não o vou fazer. Vou simplesmente devanear.

Há dias, que nos sentimos tão vazios. Sem razão aparente, comparado com as pessoas que me cruzo no dia-a-dia. Mas que falta algo, falta. Algo a que não consigo ficar indiferente. Este vazio dá-me uma imensa vontade de ir e partir. Deixar-me levar pelos ventos de venus e a velejar pela galáxia, descobrir as várias faces da lua, apaixonar-me por uma estrela cadente, enquanto o sol, ali pertinho, ilumina a cadente rocha fria e me aquece a alma.
Há dias que custa acentar por completo os pés na terra, há dias que os pés estão na terra, mas o resto está a passear na lua.
Há dias que se torna sufocante manter a alma em cativeiro. Até pode vir mozart e tae-bo, que não há maneira de a acalmar.
Mas também sei que a felicidade não está na lua, nem em mundos distantes. Está mesmo a nossa frente, no mundo de cada uma das pessoas que passa por nós. A felicidade está nas coisas pequenas, frango assado, conversas de 5 horas, uma dança... e ela, a desconhecida.
Às vezes voar demais faz-nos perder as coisas que passam cá por baixo. E lá no alto. Estamos sozinhos. Se for para voar que seja acompanhado. Se não a nossa única companhia será a solidão da nossa alma, à deriva no infinito.

Há dias que parece uma boa opção. Prefiro esperar, pela tua mão.


E com isto, hoje adormeço com ela. A música, claro está :)

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