Deve ser lixado para um vampiro ser homofóbico. Fica logo ali excluído à partida metade das suas hipótesses de se alimentar. Nunca vai ser capaz de chupar o pescoço de outro homem.
Agora imaginem que ele desenvolve consciência. Põe de parte velhos, crianças, os que se deixam morder em troca de compensação monetária, os excessivamente obesos que não têm como fugir, as gajas bêbedas, drogadas ou que simplesmente são demasiado fáceis...
blog sobre nada e sobre tudo que me passa pela cabeça pensante. com umas pitadas de música. exclui-se politicas e futebol.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Inquietação II
Pus-me a pensar se o amor e paixão serão luxos que experimentamos pelo simples facto de não termos nada de realmente grave que nos ocupe.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
O uso
Senti-me usado por ti. Senti-me diminuído ao estado de um objecto que justifica o seu uso, nada mais... Usaste-me para acalmar a dor, para confortar as mágoas, usaste-me para te dar prazer, usaste-me quando precisaste de alguém para te ouvir, usaste-me como como uma coisa que se põe em casa para enfeitar.
Fiquei quando pediste para ficar, ouvi-te quando precisas-te de falar, falei quando precisavas de ouvir, estive lá quando pedias, sem pedires e sai quando não querias. Fiz-te rir, ri-me contigo, vi os teus olhos chorar, senti a tristeza contigo, ouvi os teus sonhos... rocei a tua alma.
No fim desapareceste, ignoraste, sem sequer falar, nem me deixar falar. Afinal objectos não falam, nem sentem. Isso faz-te sentir melhor. Quando gemi de dores e tentei falar, senti a tua frieza, não mereci mais que justificações incoerentes e arrogantes de uma pessoa presa dentro de si. Fui acusado de passar o limite, a linha que nos separa, objectos e pessoas!... É inútil tentar.
Mas admiro-te. Nunca te vi dar tanta importância a uma outra folha de papel higiénico.
Fiquei quando pediste para ficar, ouvi-te quando precisas-te de falar, falei quando precisavas de ouvir, estive lá quando pedias, sem pedires e sai quando não querias. Fiz-te rir, ri-me contigo, vi os teus olhos chorar, senti a tristeza contigo, ouvi os teus sonhos... rocei a tua alma.
No fim desapareceste, ignoraste, sem sequer falar, nem me deixar falar. Afinal objectos não falam, nem sentem. Isso faz-te sentir melhor. Quando gemi de dores e tentei falar, senti a tua frieza, não mereci mais que justificações incoerentes e arrogantes de uma pessoa presa dentro de si. Fui acusado de passar o limite, a linha que nos separa, objectos e pessoas!... É inútil tentar.
Mas admiro-te. Nunca te vi dar tanta importância a uma outra folha de papel higiénico.
domingo, 27 de dezembro de 2009
Poker
Sempre que alguém me diz "as cartas estão na mesa, só joga quem quer", eu, como viciado em poker que sou só tenho uma resposta.
Vou a jogo, all in.
Vou a jogo, all in.
sábado, 26 de dezembro de 2009
Passos
Dizem que dar um passo em frente é sempre a melhor solução, eu acho que nem sempre.
everytime i step towards you, i feel like going backwards... and it hurts
E igualmente doloroso poderá ser também o segundo.
everytime i step towards you, i feel like going backwards... and it hurts
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Poderia começar por dizer que te amo, talvez não tanto como já te amei, as coisas quando não são cuidadas acabam por desaparecer. Tu será que alguma vez me amaste?
Poderia dizer a falta que estranhamente ainda me fazes. Poderia dizer o quanto te admirei quando era pequeno, quando me contavas as tuas histórias, os momentos dificeis e as loucuras inerentes à adolescência, as histórias da tropa. Quando me mostravas as tuas fotos de cabelo comprido e a sorrir ao lado de pequenos miúdos pretos em plena guerra. Ensinaste-me muitas coisas, ainda hoje recordo as noites a jogar às cartas, a jogar consola, os jogos de futebol. não recordo como gostaria, recordo com saudades de um tempo que foi e nunca mais será, nunca foi. Admirava-te. Um dia quis ser como tu, já não quero. Fui obrigado a construir-me sozinho neste mundo frio, sem o teu apoio. Nunca me percebeste, nunca tentaste entender-me e isso dói-me, de todas as pessoas no mundo, tu deverias ser a que me percebia e mesmo que não, farias por perceber, davas-me a mão e percorrias o caminho comigo.
Pedias-me para te escrever e relembravas-me sempre das datas "importantes", guardas tudo o que te dei mas sempre achas-te pouco. O que querias realmente nunca te pude dar. Apesar de não ser pai, sei que o melhor que se pode receber são simplesmente palavras, amo-te pai, obrigado por estares presente. Mas isso a ti nunca te vou poder dizer. Tudo o que de bom tenho para dizer e para oferecer, nunca será a ti. Porque nunca estiveste aqui. Quando precisei de ti, nunca te encontrei, nunca me procuraste, foram sempre os outros. Mas era de ti que eu precisava.
Ensinaste-me a amar mesmo quando as pessoas estão ausentes, ensinaste-me a querer ser melhor, pela tua falta de vontade em lutar pelo que gostas e queres, ensinaste-me que as datas nada interessam, ensinaste-me a amar incondicionalmente, mas nunca me ensinaste a cair. Ensinaste-me da pior maneira a viver. Mas mesmo assim obrigado.
É dificil escrever-te, pensamentos voam, sinápses têm acidentes nos cruzamentos e as palavras entopem. A verdade é que passado tantos anos não resta mais que um vazio, emoções que se traduzem em lágrimas, mas vazio.
Não quero que me procures, nem que me ames como eu te amo.
No fundo tenho pena de ti, perdeste o melhor da minha vida e o melhor da tua. E isso, nunca, nenhum de nós irá recuperar.
Quando te aperceberes disso, eu estarei aqui, diferente, Mas guardo com carinho a criança que um dia te admirou, que jogava à bola na lama contigo, pode ser que ainda não tenha morrido, o homem que um dia foste.
Poderia dizer a falta que estranhamente ainda me fazes. Poderia dizer o quanto te admirei quando era pequeno, quando me contavas as tuas histórias, os momentos dificeis e as loucuras inerentes à adolescência, as histórias da tropa. Quando me mostravas as tuas fotos de cabelo comprido e a sorrir ao lado de pequenos miúdos pretos em plena guerra. Ensinaste-me muitas coisas, ainda hoje recordo as noites a jogar às cartas, a jogar consola, os jogos de futebol. não recordo como gostaria, recordo com saudades de um tempo que foi e nunca mais será, nunca foi. Admirava-te. Um dia quis ser como tu, já não quero. Fui obrigado a construir-me sozinho neste mundo frio, sem o teu apoio. Nunca me percebeste, nunca tentaste entender-me e isso dói-me, de todas as pessoas no mundo, tu deverias ser a que me percebia e mesmo que não, farias por perceber, davas-me a mão e percorrias o caminho comigo.
Pedias-me para te escrever e relembravas-me sempre das datas "importantes", guardas tudo o que te dei mas sempre achas-te pouco. O que querias realmente nunca te pude dar. Apesar de não ser pai, sei que o melhor que se pode receber são simplesmente palavras, amo-te pai, obrigado por estares presente. Mas isso a ti nunca te vou poder dizer. Tudo o que de bom tenho para dizer e para oferecer, nunca será a ti. Porque nunca estiveste aqui. Quando precisei de ti, nunca te encontrei, nunca me procuraste, foram sempre os outros. Mas era de ti que eu precisava.
Ensinaste-me a amar mesmo quando as pessoas estão ausentes, ensinaste-me a querer ser melhor, pela tua falta de vontade em lutar pelo que gostas e queres, ensinaste-me que as datas nada interessam, ensinaste-me a amar incondicionalmente, mas nunca me ensinaste a cair. Ensinaste-me da pior maneira a viver. Mas mesmo assim obrigado.
É dificil escrever-te, pensamentos voam, sinápses têm acidentes nos cruzamentos e as palavras entopem. A verdade é que passado tantos anos não resta mais que um vazio, emoções que se traduzem em lágrimas, mas vazio.
Não quero que me procures, nem que me ames como eu te amo.
No fundo tenho pena de ti, perdeste o melhor da minha vida e o melhor da tua. E isso, nunca, nenhum de nós irá recuperar.
Quando te aperceberes disso, eu estarei aqui, diferente, Mas guardo com carinho a criança que um dia te admirou, que jogava à bola na lama contigo, pode ser que ainda não tenha morrido, o homem que um dia foste.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Sem rumo
Esta semana tem sido de louco(s), o cansaço e a dor apoderam-se do meu corpo e até a alma anda à deriva, no meio da tempestade.
Hoje dissolvi-me na chuva, hesitei, mas não serão os negativistas chapéus de chuva que me farão sentir deslocado.
Hoje dissolvi-me na chuva, hesitei, mas não serão os negativistas chapéus de chuva que me farão sentir deslocado.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Amor
Amor, mais que uma palavra, um torbilhão de sentimentos, sem sentido. Amor, um sentimento que cada vez mais se perde. O amor não se explica, não segue regras, é inexpremivel e inexplicável causando medo e impotência às pessoas. Já não se sente amor, fazem-se pactos que seguem regras sociais e morais. Mas como pode uma realidade espiritual tão elevada reger-se dessa maneira... fodam-se as regras e as normas que nos impõe.
Já ninguém se entrega a ninguém da forma menos corrupta, mais ortodoxa, menos profana, mais pura. Só os parvos, tolos e burros. Aqueles que sentem o amor da forma que é para ser sentido. Têm medo de sofrer, mas entregam-se à tristeza do outro se fôr preciso. Condenam o coração para que a alma possa voar.
Parece que é preciso estar-se triste para haver entrega, simplesmente em busca de refúgio, o amor tornou-se um meio para atingir um fim. Realização pessoal, status, poder, ou mesmo para nos voltarmos a pôr de pé. Afinal quando estamos caídos, já não há mais para onde ir. É aí que ligamos as coisas mais simples da vida. O amor. Depois voltamos ao medo, com duas muletas para não voltarmos a tropeçar, pés bem colados à terra para não corrermos o risco de voar e cair, muitas vezes é simplesmente orgulho ferido. Busca-se a felicidade noutro lado, uma felicidade serena, segura.
Equivalente ao surfar no verão mas não no inverno, por as ondas serem maiores, apesar de serem perfeitas. Para quem gosta de surf será um sonho não vivido. Tal como o amor, as ondas de inverno tem mais força, o sentimento é mais forte, faz-nos atingir velocidades estonteantes e assustadoras, causa vertigens e formigueiro na barriga, despertas todos os nossos sentidos. Temos medo de cair e não conseguir voltar a cima, levar com a força devastadora da natureza em cima, ser esmagado por sentimentos avassaladores.
Amor e amizade andam de mãos dadas, mas são ambos condenados em detrimento um do outro.
Acompanho emocionado as tuas preocupações, as tuas derrotas, as tuas agonias, encantos e desencantos, frustrações, paixões, a tua coragem e covardia, os teus mimos, os teus sorrisos e choros, as tuas tristezas e alegrias pelo simples prazer de estar. Enquanto praticas a arte de viver.
Já ninguém se entrega a ninguém da forma menos corrupta, mais ortodoxa, menos profana, mais pura. Só os parvos, tolos e burros. Aqueles que sentem o amor da forma que é para ser sentido. Têm medo de sofrer, mas entregam-se à tristeza do outro se fôr preciso. Condenam o coração para que a alma possa voar.
Parece que é preciso estar-se triste para haver entrega, simplesmente em busca de refúgio, o amor tornou-se um meio para atingir um fim. Realização pessoal, status, poder, ou mesmo para nos voltarmos a pôr de pé. Afinal quando estamos caídos, já não há mais para onde ir. É aí que ligamos as coisas mais simples da vida. O amor. Depois voltamos ao medo, com duas muletas para não voltarmos a tropeçar, pés bem colados à terra para não corrermos o risco de voar e cair, muitas vezes é simplesmente orgulho ferido. Busca-se a felicidade noutro lado, uma felicidade serena, segura.
Equivalente ao surfar no verão mas não no inverno, por as ondas serem maiores, apesar de serem perfeitas. Para quem gosta de surf será um sonho não vivido. Tal como o amor, as ondas de inverno tem mais força, o sentimento é mais forte, faz-nos atingir velocidades estonteantes e assustadoras, causa vertigens e formigueiro na barriga, despertas todos os nossos sentidos. Temos medo de cair e não conseguir voltar a cima, levar com a força devastadora da natureza em cima, ser esmagado por sentimentos avassaladores.
Amor e amizade andam de mãos dadas, mas são ambos condenados em detrimento um do outro.
Acompanho emocionado as tuas preocupações, as tuas derrotas, as tuas agonias, encantos e desencantos, frustrações, paixões, a tua coragem e covardia, os teus mimos, os teus sorrisos e choros, as tuas tristezas e alegrias pelo simples prazer de estar. Enquanto praticas a arte de viver.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
A fome
Não percebo o porque de tanta coisa à volta de uma coisa que até pode ser boa.
Hoje decidi fazer uma experiência. Decidi passar fome. Vamos lá testar a fome em mim, para ver se chego a alguma conclusão acerca da fome no mundo. Ainda por cima comi razoavelmente bem durante o dia, calhou bem. A última coisa mais parecida a comer que fiz foi por volta das 18h.
Por volta das 20h30, hora de jantar, decidi ir andar de bicicleta. O que poderia ser melhor para levar esta loucura para a frente do que fazer uma coisa que se gosta. Voltei para casa, 1h e uns pózinhos depois, mas não fui comer! Liguei o pc, net, fui ver os mails, li umas alarvidades aqui e ali, com a músiquinha a bater no ouvido. A fomeca a esta hora, começava a apertar. Fui tomar banho, ainda consegui arranjar forças para lavar todos os cantinhos do corpo.
Com estas banalidades todas eram já 23h. No frigorifico, esperava pelas minhas alarves dentadas um pitéu cozinhado por quem sabe fazer a coisa. Mas obviamente que não cedi, apesar do cenário tentador que pairava no meu cérebro.
Messenger, vamos lá. Ver se há alguem a precisar de conselhos sentimentais ou com vontade de avacalhar.
Bate a meia noite. Já estava a ver as coisas meio destorcidas, muito por culpa do estômago vazio e do cansaço derivado de esforço físico. Como se isso não bastasse, eu já por mim em dias normais, sou um pequeno alarvezinho. O que fez com que isto tudo fosse ainda mais complicado. Youtube, rir sempre foi um bom remédio.
E pronto, neste momento aqui estou eu a escrever, com um prato cheio de carninha, arroz e batata frita ao lado. Não é manjar de rei, mas não é nada mau.
Se eu tivesse jantado à hora normal, não iria dar tanto valor à refeição e a morte desta vaquinha teria sido desprovida de tanto significado. Tudo bem que já andava a trepar pelas paredes, mas à volta de 7 horas sem comer é obra! Nem imaginam o enorme prazer que me está a dar comer e porquê? porque estava cego de fomeca.
Ainda dizem que a fome é uma coisa má?
Acho que isto prova a minha teoria, em caso de dúvidas estarei aqui para vos ilucidar. Não havendo tempo para abordar todos os temas importantes deste nosso mundo, acho que deviam ser definidas prioridades. Temos de ser coerentes, a fome é importante. Experimentem vós mesmos fazer esta experiência e vão ver o tão bem que sabe aquela sandes de fiambre ressequido e queijo fora de prazo.
Por exemplo, nunca ouvi nos jornais a falar-se de chulé. Mas fome... envia-se apoios, sacas de arroz caiem de aviões, promove-se campanhas em tudo que é mini-hiper mercado e mercearia. Mas e então a luta contra o excessivo odor nos pés? Fico na dúvida se é por a palavra ser divertida...
Experimtem lá repetir até à exaustão, até perder o significado:
Chulé
Chulé
Chulé
Chulé
Agora todos em conjunto!!!!!
CHULÉ! CHULÉ!
Digam lá se ainda parece que estamos a falar de uma coisa que cheira para lá de mal?
Se experimentarem o mesmo processo com infecção urinária já não é assim tão divertido pois não?
Hoje decidi fazer uma experiência. Decidi passar fome. Vamos lá testar a fome em mim, para ver se chego a alguma conclusão acerca da fome no mundo. Ainda por cima comi razoavelmente bem durante o dia, calhou bem. A última coisa mais parecida a comer que fiz foi por volta das 18h.
Por volta das 20h30, hora de jantar, decidi ir andar de bicicleta. O que poderia ser melhor para levar esta loucura para a frente do que fazer uma coisa que se gosta. Voltei para casa, 1h e uns pózinhos depois, mas não fui comer! Liguei o pc, net, fui ver os mails, li umas alarvidades aqui e ali, com a músiquinha a bater no ouvido. A fomeca a esta hora, começava a apertar. Fui tomar banho, ainda consegui arranjar forças para lavar todos os cantinhos do corpo.
Com estas banalidades todas eram já 23h. No frigorifico, esperava pelas minhas alarves dentadas um pitéu cozinhado por quem sabe fazer a coisa. Mas obviamente que não cedi, apesar do cenário tentador que pairava no meu cérebro.
Messenger, vamos lá. Ver se há alguem a precisar de conselhos sentimentais ou com vontade de avacalhar.
Bate a meia noite. Já estava a ver as coisas meio destorcidas, muito por culpa do estômago vazio e do cansaço derivado de esforço físico. Como se isso não bastasse, eu já por mim em dias normais, sou um pequeno alarvezinho. O que fez com que isto tudo fosse ainda mais complicado. Youtube, rir sempre foi um bom remédio.
E pronto, neste momento aqui estou eu a escrever, com um prato cheio de carninha, arroz e batata frita ao lado. Não é manjar de rei, mas não é nada mau.
Se eu tivesse jantado à hora normal, não iria dar tanto valor à refeição e a morte desta vaquinha teria sido desprovida de tanto significado. Tudo bem que já andava a trepar pelas paredes, mas à volta de 7 horas sem comer é obra! Nem imaginam o enorme prazer que me está a dar comer e porquê? porque estava cego de fomeca.
Ainda dizem que a fome é uma coisa má?
Acho que isto prova a minha teoria, em caso de dúvidas estarei aqui para vos ilucidar. Não havendo tempo para abordar todos os temas importantes deste nosso mundo, acho que deviam ser definidas prioridades. Temos de ser coerentes, a fome é importante. Experimentem vós mesmos fazer esta experiência e vão ver o tão bem que sabe aquela sandes de fiambre ressequido e queijo fora de prazo.
Por exemplo, nunca ouvi nos jornais a falar-se de chulé. Mas fome... envia-se apoios, sacas de arroz caiem de aviões, promove-se campanhas em tudo que é mini-hiper mercado e mercearia. Mas e então a luta contra o excessivo odor nos pés? Fico na dúvida se é por a palavra ser divertida...
Experimtem lá repetir até à exaustão, até perder o significado:
Chulé
Chulé
Chulé
Chulé
Agora todos em conjunto!!!!!
CHULÉ! CHULÉ!
Digam lá se ainda parece que estamos a falar de uma coisa que cheira para lá de mal?
Se experimentarem o mesmo processo com infecção urinária já não é assim tão divertido pois não?
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
o 'ser' consciente
Respostas ambiguas. Decisões que servem apenas para prolongar o tempo. Receio de admitir sentimentos, desvalorização do valor do coração. Básicos mecanismos de defesa. Reflexo de uma necessidade de defesa interior.
Tentei. Tento. Vasculho dentro do saco, gasto. Migalhas e pouco mais. Pareco mendigo. E as soluções?
Mas afinal soluções para quê? Somos livres! as soluções não passam de meros guiões para uma vida recta de obrigações morais.
Eu não mendigo, aceito o que me dão. Reflicto. Se olharem bem, não peço, mas cada um repara no que quer, no que o agarra e que lhe prende o olhar. Não sou só, mas a solidão persegue-me. Não sou pobre, mas estou rodeado de pobreza. Acima de tudo sou sonhador, mas sonhos há poucos.
Um dia, gostaria de ver o que eram capazes de fazer para me erguer. Mas só vejo o que fazem para manter direita a consciência.
Tentei. Tento. Vasculho dentro do saco, gasto. Migalhas e pouco mais. Pareco mendigo. E as soluções?
Mas afinal soluções para quê? Somos livres! as soluções não passam de meros guiões para uma vida recta de obrigações morais.
Eu não mendigo, aceito o que me dão. Reflicto. Se olharem bem, não peço, mas cada um repara no que quer, no que o agarra e que lhe prende o olhar. Não sou só, mas a solidão persegue-me. Não sou pobre, mas estou rodeado de pobreza. Acima de tudo sou sonhador, mas sonhos há poucos.
Um dia, gostaria de ver o que eram capazes de fazer para me erguer. Mas só vejo o que fazem para manter direita a consciência.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Adormecer-te
Adormecer com outra pessoa é bem diferente de adormecer outra pessoa. Para mim bem melhor que adormecer.
Adormecer é simplesmente cair na cama rendido ao cansaço e abraçado ao sono. É diferente. Adormecer outra pessoa não é uma situação nossa, nem simples carinho. No seu sentido puro é entrega, prazer e esforço. Ao mesmo tempo que lutamos contra o sono, tratamos de forma altruista, a pessoa que está nos nossos braços.
Os corpos não podem estar colados, apenas o suficiente para se sentirem, para que haja conforto e liberdade. As mãos. O ritmo. Lento e balanceado. As mãos tocam, apertam, mimam, passeiam e bailam pelo corpo, ou por momentos, simplesmente pousam sobre a pele. Passam pelos cabelos como se uma brisa se trata-se, uma brisa que arrepia, confortável, aconchegante. Dexem para o pescoço, escorregam. Suavemente. Massagam os ombros e deslizam, viajando pelas costas, devagar, leves. Até chegarem à cova, no fim das costas, onde a palma da mão descansa, rodopiando, lentamente.
Quando se adormece outra pessoa, ouve-se gemidos, envolvidos no sono e em preguiça. Sons inconscientes de alguém, que embalado numa imensa paz, se entregou à noite.
Adormecer é simplesmente cair na cama rendido ao cansaço e abraçado ao sono. É diferente. Adormecer outra pessoa não é uma situação nossa, nem simples carinho. No seu sentido puro é entrega, prazer e esforço. Ao mesmo tempo que lutamos contra o sono, tratamos de forma altruista, a pessoa que está nos nossos braços.
Os corpos não podem estar colados, apenas o suficiente para se sentirem, para que haja conforto e liberdade. As mãos. O ritmo. Lento e balanceado. As mãos tocam, apertam, mimam, passeiam e bailam pelo corpo, ou por momentos, simplesmente pousam sobre a pele. Passam pelos cabelos como se uma brisa se trata-se, uma brisa que arrepia, confortável, aconchegante. Dexem para o pescoço, escorregam. Suavemente. Massagam os ombros e deslizam, viajando pelas costas, devagar, leves. Até chegarem à cova, no fim das costas, onde a palma da mão descansa, rodopiando, lentamente.
Quando se adormece outra pessoa, ouve-se gemidos, envolvidos no sono e em preguiça. Sons inconscientes de alguém, que embalado numa imensa paz, se entregou à noite.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Em continuação do apelo que vos fiz no post anterior, abro-vos a porta a mais um momento de parvoíce comigo.
Na música mega apaneleirada de André Sardet, experimentem trocar na letra toda o "gosto de ti", por "faço xixi".
Pode ser parvo, mas é diversão garantida.
p.s. para os mais desatentos e preguiçosos, a música é "adivinha o quanto gosto de ti".
p.s.2 apercebi-me que, inconscientemente, acabei de admitir que ouvi em algum tempo da minha vida andré sardet. será que isto me vai prejudicar de qualquer maneira relativamente ao pedido anterior? mesmo tendo em conta que consegui retirar algo para vos proporcionar este momento?
bolas... uma no cravo outra na ferradura.
Na música mega apaneleirada de André Sardet, experimentem trocar na letra toda o "gosto de ti", por "faço xixi".
Pode ser parvo, mas é diversão garantida.
p.s. para os mais desatentos e preguiçosos, a música é "adivinha o quanto gosto de ti".
p.s.2 apercebi-me que, inconscientemente, acabei de admitir que ouvi em algum tempo da minha vida andré sardet. será que isto me vai prejudicar de qualquer maneira relativamente ao pedido anterior? mesmo tendo em conta que consegui retirar algo para vos proporcionar este momento?
bolas... uma no cravo outra na ferradura.
Aqui fala-se bom português
Caralho é aquela palavra que fica sempre bem no meio das conversas, nunca soa mal, nem fora de sitio. Serve para dar enfase ou adjectivar de forma bastante positiva qualquer coisa.
Aquela banda tocava bem comó caralho!
Simples, directo e com enfase. Roça o intelectualismo.
Já o foda-se serve mais para iniciar as frases, mostrar indignação ou mesmo espanto.
Oh, Foda-se! Que azar do caralho!
Mas não estou aqui para falar de português, vim somente meter um post estúpido e gratuito, para evitar que digam que me tornei num sentimental lamechas, nunca ofendi ninguém e peço que me respeitem como o parvo do caralho que sou.
Aquela banda tocava bem comó caralho!
Simples, directo e com enfase. Roça o intelectualismo.
Já o foda-se serve mais para iniciar as frases, mostrar indignação ou mesmo espanto.
Oh, Foda-se! Que azar do caralho!
Mas não estou aqui para falar de português, vim somente meter um post estúpido e gratuito, para evitar que digam que me tornei num sentimental lamechas, nunca ofendi ninguém e peço que me respeitem como o parvo do caralho que sou.
sábado, 12 de dezembro de 2009
Pai natal
Primeiro foi o Pai Natal surfista da Worten. Tudo bem, apesar de ser inverno e o senhor estar vestido à verão. Surf está na moda e o Pai Natal também. Compreendo.
Mas outro dia, à porta de um centro comercial vi o Pai Natal e fiquei triste ao pensar a que ponto estamos a chegar.
Penso que todos nós tenhamos a imagem de um Pai Natal, estilo avozinho, simpático, vasta barba branca, gordinho, sorridente.
O senhor que vi à porta poderia muito bem ser confundido com um arrumador de carros, magro, as roupas a descair, barba descaradamente falsa e meio comida, cigarro a aparecer pelo lado, cara magra e mal encarado, em conversa brejeira com um vendedor de rua.
Uma época que há muito vem sido transformada em puro e desenfreado consumismo, agora ainda temos de aturar isto?
Já só falta usar ratazanas albinas na páscoa a fazerem de coelhos.
Já nem no pai natal acredito.
Mas outro dia, à porta de um centro comercial vi o Pai Natal e fiquei triste ao pensar a que ponto estamos a chegar.
Penso que todos nós tenhamos a imagem de um Pai Natal, estilo avozinho, simpático, vasta barba branca, gordinho, sorridente.
O senhor que vi à porta poderia muito bem ser confundido com um arrumador de carros, magro, as roupas a descair, barba descaradamente falsa e meio comida, cigarro a aparecer pelo lado, cara magra e mal encarado, em conversa brejeira com um vendedor de rua.
Uma época que há muito vem sido transformada em puro e desenfreado consumismo, agora ainda temos de aturar isto?
Já só falta usar ratazanas albinas na páscoa a fazerem de coelhos.
Já nem no pai natal acredito.
Silêncio
Só queria saber uma coisa. Como calar o silêncio, aquele silêncio ensurdecedor, das palavras. Aquele silêncio que custa quando não encontro os teus olhos.
Se os pudesse encontrar, esse silêncio não me iria incomodar. Porque sei, que a tua alma, com gritos mudos ecoa no vazio, essa, nunca se acalma.
Se os pudesse encontrar, esse silêncio não me iria incomodar. Porque sei, que a tua alma, com gritos mudos ecoa no vazio, essa, nunca se acalma.
Cansaço
Estou cansado. Um cansaço bom. Dormente. Um dormente bom. Cansado da luta diária e dormente do frio.
Tudo sensações fisícas, mas a mente está satisfeita.
E nestas alturas sabe muito bem ouvir disto, reggae!
Palavras... essas ficam para outros dias.
Tudo sensações fisícas, mas a mente está satisfeita.
E nestas alturas sabe muito bem ouvir disto, reggae!
Palavras... essas ficam para outros dias.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Chicken Lovers
Não, não é um post dedicado ao Mc Donalds.
É mesmo para o amigo Chicken, que faz anos hoje.
Deixem-me dizer-vos que a vida lhe corre bem. Deixou as drogas, está a acabar a universidade, tem namorada e uma Wii. Mesmo que percas a namorada, tens os amigos! pior é se ficas sem a Wii... aí é bom que não percas a namorada!
Que tudo te continue a correr do melhor. Parabéns e coisas! Logo a noite ou amanhã dou-te uns miminhos! :)
Grande Abraço.
P.S. Agora que também já és 91 podemos ser mais amiguinhos e tudo!
É mesmo para o amigo Chicken, que faz anos hoje.
Deixem-me dizer-vos que a vida lhe corre bem. Deixou as drogas, está a acabar a universidade, tem namorada e uma Wii. Mesmo que percas a namorada, tens os amigos! pior é se ficas sem a Wii... aí é bom que não percas a namorada!
Que tudo te continue a correr do melhor. Parabéns e coisas! Logo a noite ou amanhã dou-te uns miminhos! :)
Grande Abraço.
P.S. Agora que também já és 91 podemos ser mais amiguinhos e tudo!
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Há dias assim. Em que queremos dizer muita coisa, ou qualquer coisa e nada sai. Por medo de sermos mal entendidos. Medo de sermos complexos de mais quando tudo é simples. De sermos simples demais quando tudo nos parece complexo. Medo de arriscar, de cair. Medo de estragar a beleza do que é tão simples.
Se calhar mais vale assim, ficamos-nos pela música e a cumplicidade. Às vezes, simplesmente estar já é bom.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Vidas não sonhadas
Antes tinhas os teus sonhos e medos. Paixões e dúvidas. Inseguranças. Raivas e revoltas. Coisas por impulso. Frustrações. Choros. Tristezas. Sorrisos discretos, sinceros, marotos. Sorrisos onde cabia isto tudo. Arranjavas o cabelo, despenteavas-te. Escolhias o perfume conforme o humor. Havia dias em que conquistavas o mundo. Outros em que nada interessava e te sentias miserável. Sentias emoções capazes de te elevar no ar e de te atirar violentamente para o chão. Sentias-te viva.
Agora vives uma vida confortável. Plana. Segura. Equilibrada. Ignorante. Uma vida que não é tua.
Agora vives uma vida confortável. Plana. Segura. Equilibrada. Ignorante. Uma vida que não é tua.
domingo, 6 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
Conversas Alcoolémicas
Lembram-se daquelas coisas que nos dizem quando somos pequenos, não devemos gozar com os outros porque quando formos grandes pode-nos acontecer a nós. A minha mãe dizia-me muito isso.
Hoje, vi uma anã como nunca tinha visto, dava-me pelos joelhos. E apercebi-me que estavam a gozar com ela... e ia usar essa máxima da minha mãe, "não gozem porque quando forem grandes...."
Não entendo...
Hoje, vi uma anã como nunca tinha visto, dava-me pelos joelhos. E apercebi-me que estavam a gozar com ela... e ia usar essa máxima da minha mãe, "não gozem porque quando forem grandes...."
Não entendo...
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Viver
Sinto a onda a arrastar-me. Por algum medo que tenha, tento não pensar nisso. Deixo-me levar. O sentimento é bom demais, a leveza de espirito não me deixa pensar. Só quero deixar-me ir. Na verdade nunca sei onde vou parar, o que vou sentir, se me vou surpreender. Está tudo longe do meu raciocinio. Da minha imaginação.
Mantenho sempre a esperança que desta vez não vou levar com a onda em cima. Que não me vou afogar. Mas sim subir alto, cortar a onda, descer. Em harmonia com o mar. Que tudo vai correr bem e eu vou voar, livre, leve.
Mas no fim, sou derrubado. Bato nos fundos, sou arrastado por baixo de água, perco o norte e fico sem ar. Passam longos dias, dou à terra, cansado. Enterro os pés na areia, com o sol a bater-me na cara, olho para o mar...
Um dia aprendo a surfar.
Mantenho sempre a esperança que desta vez não vou levar com a onda em cima. Que não me vou afogar. Mas sim subir alto, cortar a onda, descer. Em harmonia com o mar. Que tudo vai correr bem e eu vou voar, livre, leve.
Mas no fim, sou derrubado. Bato nos fundos, sou arrastado por baixo de água, perco o norte e fico sem ar. Passam longos dias, dou à terra, cansado. Enterro os pés na areia, com o sol a bater-me na cara, olho para o mar...
Um dia aprendo a surfar.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Desalinhado
Hoje sinto-me bem. Mas as palavras, essas, não as tenho. Estão temporariamente esgotadas.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Estatísticas
Após profunda análise deste maravilhoso site ( http://ijustmadelove.com/ , retirado de outro blog ) reparo que na zona onde moro não há muita actividade. De certo está aí a razão de eu não serrar presunto (este termo é totalmente brejeiro...mas está em conformidade com a nova atitude deste blog) há uns tempinhos.
Se calhar está na hora de imigrar para uma zona mais favorecida. De qualquer maneira e como isto não anda muito favorável a mudanças, deixo aqui um apelo às raparigas da zona do areeiro, avenida de roma e por aí fora que temos uma reputação a defender. Uma vizinhaça que merece melhor!
Podem deixar o vosso mail nos comentários para marcações de local, hora e preferencias de posições. (importante para preencher devidamente o formulário do site)
E com esta bati mesmo fundo. Vou dormir.
Se calhar está na hora de imigrar para uma zona mais favorecida. De qualquer maneira e como isto não anda muito favorável a mudanças, deixo aqui um apelo às raparigas da zona do areeiro, avenida de roma e por aí fora que temos uma reputação a defender. Uma vizinhaça que merece melhor!
Podem deixar o vosso mail nos comentários para marcações de local, hora e preferencias de posições. (importante para preencher devidamente o formulário do site)
E com esta bati mesmo fundo. Vou dormir.
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